Histórico Fashion: Juliana Ali, uma blogueira nada convencional

''Meu nome é Juliana Ali, eu sou blogueira, tenho a sorte de ser uma das poucas blogueiras desse mundão virtual que vive de ser blogueira.É isso que eu faço, esse é meu emprego'', é dessa forma que a nossa convidada do mês se apresenta no canal do youtube julianaemoda.

Quando comecei a pensar quem convidaria para a primeira entrevista de 2014, aqui no HF, vários nomes me passaram pela cabeça mas depois de conhecer o blog da Juliana me veio aquele pensamento de ''tem que ser ela!''.

O resultado? Vocês conferem aqui embaixo.

Histórico Fashion: Como definiria seu estilo, Ju?

Juliana Ali: Metamorfose ambulante.

HF: De onde surgiu a idéia de criar o Julianaeamoda?

JA: Comecei a ler blogs e achar muito legal.

Pensei “ei, quero fazer isso também!”, e surgiu julianaeamoda!

HF: Tem alguma inspiração fashion?

JA: Milhões. Tudo me inspira.

Ícones de moda, desfiles, alguém que vi andando na rua, um filme que assisti, tudo.

HF: A partir do momento em que alguém opta por entrar para o mundo virtual tem que estar disposto a receber elogios e também criticas você tem muitos haters? Se sim, como lida com isso?

JA: Toda blogueira tem seus haters, faz parte mesmo. Eu, ainda bem, não sou do time que tem um monte não. Em geral, quem entra no meu blog ou me segue nas redes sociais é gente que me curte muito. O clima de julianaeamoda é muito legal. Não apago nenhum comentário, a não ser que tenha palavrão, então todos os elogios e críticas estão lá. Você vai ver que os haters são mesmo poucos.

Mas, claro que tem! E olha, nem ligo. Às vezes tenho vontade de dar uma xingadinha, mas sempre lembro que a pior coisa que você pode fazer por alguém estúpido é devolver com educação. Eles morrem de vergonha. haha!

HF: Quando começou a se interessar por moda?

JA: Gosto de moda desde que me lembro. Sou filha de jornalista de moda, cresci nesse meio, nem sei como é outra vida!!!!

HF: Quais são suas dicas para as meninas que desejam se vestir bem?

JA: Não ligar para o que os outros pensam, se sentir linda e ter bom senso. Nada mais.

HF: Em sua opinião, o que ainda falta na moda brasileira?

JA: Ousadia. Brasileiro é muito careta, tem medo de experimentar, de se soltar, de pirar. Somos muito “interioranos” nesse sentido, como país.

HF: Você tem feito um trabalho que tem chamado bastante atenção, o de customização de bolsas. Como surgiu a idéia de dar um toque divertido as it bags?

JA: Fiz uma pra mim, em uma época que NINGUÉM, mas ninguém mesmo, tinha uma bolsa de luxo customizada. Mas fiz porque curti, sem plano de comercializar nada disso. Um dia me perguntaram: “Mas você faz isso por encomenda?”. Respondi, sem pensar muito: “Arrãm, faço!”. E aí começou.

Hoje, 3 anos depois, faço 10 bolsas de luxo por semana e sou a artista mais conhecida do país dentro desse gênero.